quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Mané acorda todo dia lá pelas 6 da manhã. Aos sábados, domingos e feriados às 7. Na verdade Mané poderia acordar uma hora mais tarde, à hora em que a casa começa a se mexer. Mané vai até a sala, abre a janela e deixa o frescor da manhã entrar. Depois toma o remedinho da tireóide, pega o jornal na porta e faz vocês sabem o que. São 6:20 quando Mané volta à sala, senta na poltrona reclinável e, todo esticado, fecha os olhos e fica pensando em coisas, às vezes boas, às vezes nem tanto. É o único momento do dia em que está sozinho. No frio se cobre com um cobertor, no verão se regala com a aragem matutina. Paz! Hoje de manhã quando Mané levantou, deparou-se com o filho deitado na poltrona, de olhos fechados e mexendo a boca assim como quem fala consigo mesmo. Estampada no rosto do menino, uma imagem de puro prazer. Mané notou que a janela estava aberta e um ventinho agradável vinha de fora. Mané então, silenciosamente, retrocedeu em seus passos e voltou pra cama. Mané deitou sentindo todo o prazer que o filho sentia. Pena que hoje perdemos a hora! 05/12/2012
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