segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Lá pelo fim do almoço familial, todos devidamente entuchados de muita coisa gostosa, a filha de Mané, acariciando a barriga, declara estar entupida de camarões, mas que com prazer comeria mais, apesar de ter sido aquela que mais os tinha comido. Mané que enquanto isso remexia com desleixo nas sobras de um dos pratos pensou que também comeria mais alguns crustáceos daqueles. Eis que do meio das sobras surge um último bem rosadinho e apetitoso, também percebido pela filha que o atacou imediatamente. Mané, que já se imaginava a degustá-lo, brandiu com mais rapidez o garfo e, de posse do mesmo, preparou-se para come-lo, quando um sentimento das profundezas o fez estender o garfo á filha, depositando gentilmente o acepipe na sua boca. Na volta pra casa, ainda com vontade daquele camarão, Mané deu-se conta do significado do amor. 05/01/2013
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