segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Todo dia o sol levanta e nessa hora Mané pega a coleira e um saco plástico e desce para dar uma volta com seu cão. É nessa hora que o cachorro faz as suas primeiras necessidades fisiológicas do dia. Para o xixi, Milu tem um poste preferido, que é, aliás, o preferido por todos os cães da rua e Mané não tem idéia de como fazer a limpeza do fétido local e por isso tudo fica por ali mesmo. Quanto ao coco, que é feito em qualquer lugar ao longo da caminhada, Mané o recolhe com a sacola plástica e deposita a mesma em um dos lixos existentes na rua. Quando Milu termina o serviço faz um movimento com as patas de trás (como se jogasse terra por cima da merda). Nesta manhã Mané estava desatento e assim que o cãozinho defecou recolheu as fezes e seguiu adiante. Ocorre que ele não tinha terminado e poucos passos adiante fez mais um tanto e satisfeito “jogou terra” nos dejetos. Mané, com a sacola já cheia, ficou sem ação olhando para o montículo. Mané olhou para Milu, Milu olhou para Mané. Ali ficaram parados até que Mané percebeu que ninguém andava pela rua e assim, à francesa, seguiu adiante abandonando a bosta à própria sorte. 30/12/2012

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