sábado, 9 de novembro de 2013

Mané acha bacana essa relação das pessoas com a religião e a reverência que fazem para padres, rabinos e quetais. Mané às vezes tem vontade de ter uma ligação maior com a religião, dá a impressão, talvez falsa, de que tudo fica mais fácil, deixar assim o bem e o mal por conta da vontade de Deus. Na suntuosa sinagoga, no 5º mês da morte do pai, Mané se deparou com um ambiente vazio. As outras nove pessoas foram amáveis e gentis como sempre, tendo Mané se sentido atenciosamente acolhido. Mané teve uma dúvida, mas o rabino tinha faltado e ele não quis perguntar pra outra pessoa. Terminaram a reza rapidinho porque ia desabar um temporal e logo todos se retiraram entre sorrisos e tapinhas nas costas. Mané entrou no trânsito com certa tristeza na alma, não pelo trânsito, mas por uma razão diversa. 27/02/2013

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