quarta-feira, 16 de abril de 2014
Ao chegar à beira dos 60 anos, Mané constata que tudo o que ele pensava sobre a vida estava errado. Mané achava que aos 60 as pessoas eram seguras de si, que tinham chegado onde queriam chegar, que seria um poço de sabedoria e experiência e que passaria o pouco que restava de vida (naquela época se morria mais cedo), espalhando bondade, bons conselhos e exercendo a tolerância. Mané nunca esteve mais perdido na vida, acha que chegou a algum lugar, mas não sabe direito qual é e se era isso mesmo que ele tinha imaginado, está mais intolerante do que nunca e vê todos os (mais) jovens como um bando de idiotas, mas com a vantagem de terem, pelo menos, ainda algum tempo para tentar acertar. 12/03/2014
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