Neste domingo Mané foi a uma festa de casamento. Quando souberam do convite, mais ou menos um mês atrás, a mulher de Mané mandou lavar três vestidos. Três semanas antes da data descobriram que o casamento seria de dia então a mulher dele mandou lavar outros dois vestidos. Quando os vestidos chegaram, ela não achou nenhum deles bom e cogitou comprar um especialmente para a ocasião, fato que acabou não acontecendo. A mulher e a irmã de Mané debateram durante horas se iam levar ou não xale, e foi quando Mané descobriu que xale não chama mais xale e sim “pashmina”. Uma semana antes do casamento a mulher de Mané foi fazer uma limpeza de pele. Um dia antes ela foi ajeitar o cabelo e fazer escova e aproveitou também para fazer a unha. Na manhã do dia do casamento ela tomou banho e horas antes se maquiou com esmero, apresentando-se prontinha cinco minutos antes da hora marcada para sair. Foi quando Mané se levantou, colocou o seu terno que usa há dez anos, uma camisa cor de rosa ainda remanescente dos tempos do banco com a sua respectiva gravata cor de vinho, escovou os dentes, o cabelo e deu uma super limpada nas lentes dos óculos. A festa foi boa. 24/08/2014