quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
Samira vai sair e procura sua chave. De narizinho empinado faz observações inaudíveis enquanto olha nos locais possíveis. Mané lava a louça e pergunta o que foi enquanto Salma ajuda a procurar. A garota pergunta pela chave: "vocês não usaram? Ninguém tirou ela daqui?" Salma pede pra ela ver se trocou de bolsa, Samira bufa dizendo que não e acusa, "abri a porta quando cheguei, alguém tirou do lugar." Então Mané se lembra de ontem quando ligou da rua e pediu pra ela descer, com qual casaco você estava, minha filha? Alguns segundos de silêncio depois, um voz animada: "achei"! E depois, porta abrindo, petisco para Milu, tchau pai, sai Samira saltitante. Tendo acabado a louça Mané volta pra sala e observa Salma que cochila: "se não sou eu, íamos procurar a chave até amanhã"! E Salma semi adormecida: "se não fosse você, onde será que ela pegaria essa mania de por a culpa nos outros?" Sem se abalar com o ataque, Mané foi até o quarto de Anuar e o viu cochilar, então, pegou seus óculos de leitura, o livro de Tariq Ali e aconchegou-se na poltrona. Pouco depois, enquanto lia, já escutava o ressonar de Salma. 05/01/2020
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