sábado, 22 de fevereiro de 2020
Mané acorda de repente e se dá conta que ainda são 4:15 da manhã. Salma está ressonando ao seu lado. Numa conta rápida, ele pensa que já dormiu ao lado dela umas 13 mil vezes, o que não é pouco e, de tão acostumado, nem imagina o que seja dormir desacompanhado. Lembrou-se da primeira vez que dormiu com uma garota por toda a noite. Seus pais tinham viajado e Mané convenceu a garota a mentir para os dela e arrastou-a para casa. Cozinhou macarrão a bolonhesa pra ela, tomaram vinho, assistiram TV, conversaram e se amassaram no sofá da sala e depois foram pra cama. Fizeram tudo que tinham que fazer e adormeceram agarrados de conchinha. Pelo meio da noite Mané começou a sentir muito calor e não conseguiu se desvencilhar do corpo da garota, que continuava enroscada nele. Suando em bicas, lutou no exíguo espaço da sua cama de solteiro, para fugir do abraço daquela mulher aranha. Depois de muito esforço, conseguiu levantar e saiu trôpego do quarto tendo ido direto pra geladeira onde esvaziou uma garrafa inteira de água. Depois, voltou para verificar se a menina dormia, cobriu-a com um lençol e foi se espalhar na cama dos pais. Acordou com a voz dela a chamar e gargalharam quando a moça lhe disse que tinha dormido muito mal, Mané não lembra o que aconteceu depois. Eram 4:39 quando Mané certificou-se que Salma ainda dormia e então, virou para o lado dela, agarrou-a de conchinha e dormiu até às 6:30, quando a sacudiu e falou: tá na hora! 06/02/2020
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