domingo, 12 de julho de 2020
Quando Samira tinha esse tamanho eles moravam numa casa no Ibirapuera cedida pelo sogro enquanto Mané juntava recursos para comprar um apto. A casa, a mais modesta da rua, era um espetáculo, tinha varandas e um quintal, edícula, alpendre e precisava de reforma. Mané gostava de sentar no quintal, com a garotinha no colo, quando ela precisava tomar sol por causa da icterícia. No primeiro verão de Samira, eles montaram um piscina de lona e, depois de limpá-la rigorosamente, colocaram a mangueira dentro para enche-la o que se mostrou uma tarefa muitíssimo demorada. Por fim, pela hora do almoço, a piscina encheu-se de uma água fresca e límpida e Mané e Salma colocaram Samira nua em pelo sentadinha na água que lhe batia na altura do peito. Entraram junto com ela e ficaram ali a escutar os gritinhos de satisfação enquanto Samira espalhava água pra todo lado, a verdadeira representação da felicidade. Súbito, Samira faz uma cara estranha e começa a ficar com a face vermelha. Salma dá o alarme: ela vai fazer cocô! E Mané: não, cocô não, vai contaminar a água, levou duas horas pra encher. Salma ergueu a menina pelo sovaco e Mané conseguiu ver um sorete já apontando na bundinha fofa. Salma e Mané se olharam em desespero e, para salvar a pureza da água, ali no meio da emergência, este colocou ambas as mãos em concha debaixo da bunda de Samira e deixou ela fazer ali toda a sua necessidade. Salma não sabia se ria ou chorava enquanto Mané observava o grande bolo fecal depositado nas suas mãos. Depois, com cuidado, levantou-se e foi ao banheiro livrar-se daquilo e se recompor. Quando voltou, Samira limpinha já estava dentro da água novamente. Salma, deitada numa cadeira de praia e de olho na garota disse para Mané que nunca mais ia esquecer disso e perguntou se ele tinha lavado as mãos. 11/07/2020
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