terça-feira, 30 de março de 2021
Mané estava planejando sua caminhada com Anuar quando Salma lhe perguntou se podiam levar um livro até a Cônego Eugênio e Mané respondeu que iam sair a pé. Salma então lhe mandou o mapinha e disse que dava pra ir a pé, levava 17 minutos. Mané topou e saiu de casa com Anuar e foi olhando o mapa e se perguntando que praça seria aquela no fim da rua Harmonia que ele nunca soubera da existência. Enfim, foram perambulando pelo sobe e desce das ruas quando Mané percebeu que a tal praça era na verdade o cemitério da Cardeal. Ficaram parados um pouco na porta quando embicou um carro funerário carregado para o qual deram passagem. Depois que o carro entrou eles foram atrás, dar a volta aumentaria o percurso em 1,2km e eles já estavam cansados e com calor. Foram indo atrás do féretro e chegando ao velório o motorista desceu e os cumprimentou gravemente, “meus sentimentos, ainda bem que não foi de covid, pelo menos poderão prestar a homenagem como deve ser”! Mané olhou para Anuar e, antes que fossem abordados pelos familiares que ali estavam, contornaram a capela e saíram pela entrada oposta, na Cardeal Arcoverde, praticamente na boca do endereço onde iam deixar o livro. Mané pensou ter ouvido um “obrigado” mas preferiu nem olhar pra trás. Depois de entregar o livro desceram a Teodoro e começaram a voltar pela Fradique onde tomaram um sorvete, até chegarem de volta pra casa. Foram percorridos quatro quilômetros e pouco e, quando chegaram em casa, Salma perguntou se tinha sido bom o passeio e ambos disseram que sim. E a praça, perguntou Salma, existe mesmo? É linda disse Anuar, um lugar muito tranquilo. 11/03/2021
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