quarta-feira, 16 de abril de 2014

Nesta semana Mané perguntou à mulher se ela tinha lido este livro (o apanhador no campo de centeio) e ela disse, "sim, li na adolescência e foi impactante". Depois, em separado, perguntou à filha se ela tinha lido esse livro e ela disse, "sim, foi pra mim um divisor de águas". Depois Mané perguntou à uma amiga de 67 anos e ela respondeu, "sim, quando era jovem e passei muito tempo pensando sobre tudo que li!" Então Mané pegou o exemplar depauperado que tem em casa e releu este livro, 41 anos depois de te-lo lido na adolescência. Diferentemente do que ocorreu à época Mané achou o livro meio bobinho, um discurso assim meio cru e naïf, se é que me entendem. Depois Mané reclamou com a mulher, a filha e a amiga, mas elas foram impiedosas dizendo que não interessava o que ele tinha sentido na releitura, que o livro era impactante. Mané pensou um pouco e decidiu que não deveria ter relido o livro, que ele tinha que ter ficado com a impressão do passado que pelo jeito era a de todos. De positivo mesmo o que restou desta re-leitura foi a última frase que Mané reproduz aqui a título ilustrativo. Diz Holden Caulfield: "É engraçado. A gente nunca devia contar nada a ninguém. Mal acaba de contar, a gente começa a sentir saudade de tudo que contou." Impactante! 19/01/2014

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