quarta-feira, 16 de abril de 2014
O pai de Mané era um cara que seguia a maioria dos preceitos da religião, ia à sinagoga pelo menos uma vez por semana e travou durante toda a vida uma batalha para trazer Mané para mais próximo desse comportamento, mas, no tocante a isso, pouco conseguiu. Provocador, na adolescência Mané questionava o pai sobre a razão pela qual ele, sendo religioso, não comia comida kasher. O pai respondeu que no Egito os judeus consideravam que toda comida era kasher, já que os muçulmanos têm basicamente os mesmos hábitos alimentares. Quando chegaram ao Brasil, imigrantes bastante perdidos e sem grana, espantaram-se com o custo altíssimo da comida com carimbo do rabinato e resolveram colocar de lado essa questão específica. O pai de Mané já morreu, Mané já não é tão provocador assim, mas essa questão continua em aberto. 30/01/2014
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