sábado, 28 de janeiro de 2017

Mané está no metrô indo comprar um filtro para a geladeira que só se encontra num revendedor que fica no Sacomã. Sem problemas. Agora que Mané usa transporte coletivo, a cidade perdeu os limites e qualquer lugar atingido pelos trilhos, é um bom lugar para Mané ir. Em poucas dezenas de minutos Mané chega a seu destino, compra o tal filtro e anda de volta os nove quarteirões que separam o estabelecimento da estação. Na ida o trem estava vazio e o ar condicionado funcionava a todo vapor. Na volta, porém, o trem que o apanhou era um dos velhos, sem ar condicionado, e estava cheio. Sem se importar com a dificuldade, Mané entrou no trem e se postou perto de uma cadeira onde estava sentada uma linda moça que devia ter, digamos uns 35 anos. Mané ficou ali sacolejando ao sabor do trem e de vez em quando dava uma olhada pra moça, que tinha um belo par de seios, que também olhava para Mané. Vez por outra ela lhe lançava um sorrisinho. Mané ficou ali meio sem jeito, sem saber o que fazer (e esta claro que não ia fazer nada mesmo), quando a moça lhe envia desta vez um sorriso bem aberto, cheio de lindos dentes e começa a dizer alguma coisa pra Mané. Mané, naquela fração de segundo, se apavora, sem imaginar o que ela queria e muito menos o que ele iria responder e a moça se levanta, uma moça alta, 1,70m talvez e assim com uma voz muito doce e carinhosa diz a Mané: o Sr. quer sentar aqui no meu lugar? 24/04/2015

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