sábado, 28 de janeiro de 2017
Mané nasceu no Egito e quando tinha um ano de idade foi expulso de lá junto com sua família porque o governo da época julgou-os indesejáveis por serem judeus. Esse não foi um privilégio de Mané, muitas outras famílias judaicas foram expulsas, perderam direitos e outras perderam a vida em diversos lugares do mundo. Vira e mexe vejo gente se mobilizando e notícias que dão conta de que, quem quiser conseguir esta ou aquela nacionalidade perdida por ocasião da guerra, da inquisição ou de qualquer outro cataclismo que atingiu os judeus, pode agora consegui-la. E depois Mané é que é Mané. Saem aí como gado tentando reaver a sua nacionalidade portuguesa ou espanhola depois de terem seus antepassados sido queimados em fogueiras. Correm para o consulado polonês para reaver a nacionalidade de seus avós queimados nos fornos crematórios em Auschvitz. Ou voltam a povoar a Alemanha e lá se sentem seguros depois de terem sido massacrados pelos alemães, por todos os alemães. Dá um tempo! Mané acha que o governo egípcio pode pegar a sua nacionalidade antiga e enfiá-la no seu fiofó árabe. 23/01/2015
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