domingo, 15 de abril de 2018
São 17hs. Mané chega em casa, despe-se de suas vestes e coloca um tênis e um short. Não há mensagens no celular e o cachorro olha aflito. Salma põe a coleira, Mané pega um saco que vai demorar 499 anos para se decompor e Anuar tranca a porta. Na tarde com temperatura amena vão os três caminhando pela rua aprazível conversando sobre as mesmices do dia. Milu faz seu xixi no poste habitual, Salma acha que deveriam trazer uma garrafinha de água para aspergir enquanto Mané faz um muxoxo. Salma sorri condescendente, Mané lhe faz um afago nas costas. Seguem pela esquina que os leva à padaria, sentam-se numa mesa do lado de fora. O atendente pergunta se vai ser o de sempre, Anuar diz que vai querer um picolé e pouco depois aterrissam à mesa um café com leite, um puro, uma porção de pão de queijo e um chicabom. Milu gosta de pão de queijo. Desfrutado o momento de extrema paz, Mané se levanta para pagar e deixar uma caixinha que garanta ser chamado de doutor no dia seguinte também e na volta, eis que Milu começa a fazer a dancinha do cocô e, depois de devidamente alinhado com os astros, deposita no chão solenemente dois ou três soretes que são devidamente apanhados por Mané que faz uso da sacola pouco ecológica. Salma acha que deveriam utilizar jornal, Mané faz um muxoxo, ela sorri condescendente e ele lhe faz um afago nas costas. Pouco depois chegam em casa, Milu dispara pra dentro e eles, cada qual separadamente, vão cuidar das suas vidas.09/07/2018
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