domingo, 13 de janeiro de 2019
Lá pelo meio da sua carreira bancária Mané recebeu [mais] uma promoção que o deixou muito cheio de si, além de encher de orgulho toda sua família, pai, mãe, irmã, tia e esposa, menos os filhos que, pequeninos, não se deram conta do ocorrido. Seu chefe, um sujeito severo e sisudo, lhe disse que uma das razões para sua promoção, além do seu brilhantismo natural, claro, era que Mané era um sujeito pragmático que, diante de diversas bolas quicando, sabia escolher a bola boa. Tudo muito lindo, ao longo da vida Mané utilizou a sua verve pragmática para marcar seus gols e perder uns tantos outros. O problema é que Mané andou percebendo que muitas das bolas ruins abandonadas graças ao propalado pragmatismo, poderiam ter se tornado gols espetaculares mas o Mané, turrão, continua indo atrás das bolas boas que a cada ano se tornam mais raras. Culpa do chefe, o inferno são os outros. 28/11/2018
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