domingo, 13 de janeiro de 2019
Mané está sentado na sinagoga buscando uma conexão com Deus, que não lhe manda sinal. Na cadeira ao lado está sentado um jovem pai com um menino de 1 ano e pouco, inquieto e se debatendo. O tédio é quase completo enquanto as pessoas vão salmodiando em monocórdio. De tempos em tempos o menino olha para o pai e diz: “mamãe” e o pai se remexe desconfortável. Mais alguns minutos e o garoto: “mamãe”. Mané vai ficando impaciente com a inação do pai e o menino: “mamãe”. Depois do vigésimo “mamãe”, Mané perde a paciência e fala pro menino: “vem pra mamãe” e estende os braços pro garoto e, para a surpresa de todos, o menino vem feliz pro colo de Mané que sorri para o pai e este lhe devolve um sorriso amarelo. Mané mostra as letras em hebraico e conversa com o menino que fica ali tranquilo. Mais meia hora e Mané tenta controlar o garoto que começa a se agitar. E Mané diz: “agora fica quietinho que já está acabando” e segura o garoto tentando contê-lo. O menino estranha o tom severo e olha de soslaio para Mané. Ameaçando chorar ele diz: “papai”. Ato contínuo Mané entrega o menino ao pai que tinha ficado estático até então. Mané sorri para o pai, o pai lhe devolve um sorriso amarelo. O menino ficou calado até o final do serviço. Amen! 19/9/2018
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