terça-feira, 30 de março de 2021
Ah, que beleza, a história. Da até pra confundir a cabeça, pensou Mané. O navio de 250 mil toneladas encalha lá no meio do Canal de Suez, a poucos km de onde Sara o pariu, e ameaça atrapalhar toda movimentação de mercadorias do mundo, aumentando ainda mais as mazelas no meio dessa pandemia. Enquanto o mundo se preocupa com os 10 bilhões de dólares por dia parados naquele canalzinho ridiculamente estreito, Mané fica pensando em como o mundo está despreparado. Ou os navios passam pelo arcaico Canal ou se entregam aos piratas das costas africanas. Chega uma hora que você quer que alguém te aqueça no inverno e que tudo mais vá pró inferno. No momento em que no hemisfério norte chega a primavera, a alegria tinha que ser imensa porque é chegada a hora de comemorar a Páscoa. Para os escolados:
שִׂמְחָה רַבָּה, שִׂמְחָה רַבָּה,
אָבִיב הִגִּיעַ, פֶּסַח בָּא!
שִׂמְחָה רַבָּה, שִׂמְחָה רַבָּה,
אָבִיב הִגִּיעַ, פֶּסַח בָּא
Mas aí Mané pensou: gozado esse navio ter encalhado perto de Pessach, dizem que foi porque, além do navio ser muito pesado, a maré estava muito baixa. Mais gozado ainda: quem liberou o navio foram os valentes trabalhadores egípcios e uma repentina maré alta, fato já fartamente conhecido pela ciência e que ocorre naquelas paragens nessa época do ano. Mmmmmmm. Maré baixa, maré alta, navio encalha, navio flutua. Alguém aí lembra de outro episódio, ali mesmo naquele lugar, talvez um pouquinho mais pra lá, ou um pouquinho mais pra cá, há uns muitos anos atrás onde uma maré baixa permitiu que uma turma atravessasse o mar e uma maré alta afundou uma outra turma que os perseguia? Hein? Hein? 30/03/2021
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