terça-feira, 30 de março de 2021
Em dias como o de hoje, depois de uma caminhada de 5km com Anuar, depois de comer espaguete alho e óleo, depois de lavar a louça, limpar o cantinho do Milu, encher as garrafas de água, os bebedouros do cachorro e passar um pano na cozinha, Mané gosta de deitar e ler mais um pouco do livro da vez. Logo vai dando uma zoeira, um peso no olhos, as letras começam a ficar embaralhadas e é nessa hora que Mané joga o livro e os óculos de leitura pro lado, fecha os olhos e se abandona à mercê do sono. Ocorre que num dia ensolarado como esse em que o sol bate no prédio branco da frente, da janela lateral do quarto de dormir, entra uma luz incandescente que penetra na retinas de Mané causando um incômodo que o impede de atingir o ápice da soneca. É quando Mané pega ao lado o travesseiro de Salma e o coloca na cara cobrindo os olhos e o nariz sendo imediatamente invadido por aquela repousante escuridão aliada ao doce e reconfortante cheiro de Salma que vem impregnado no travesseiro. Não tem preço. 16/01/2021
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